quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dois raios no mesmo lugar (ou quase)

Bom dia, meninas!!!!

Tudo certinho? Por aqui as coisas estão indo, do jeito que dá, precisando melhor muito e entrar no eixo.

Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, eu cá entre nós tenho muitas dúvidas. Desde abril do ano passado que estamos sem plano de saúde, rezando para Deus para nada acontecer com ninguém daqui e, seguindo enfrente. Mas, infelizmente, nem sempre as coisas seguem como gostariam, né?

Primeiro raio: No dia 20 de março, meus filhos e marido foram jogar bola no parque e, o mais novo voltou com o dedão da mão esquerda inchado. Foi pegar uma bola de futebol americano e luxou o dedo. Com medo de levar ao pronto socorro municipal (preconceito puro), tentamos tratar em casa, até que o menino reclamou muito de dor e fomos ao PS do hospital municipal:
Diagnóstico: microfratura no dedão.
Tratamento: tala por 15 dias.
Expressão do garoto: feliz da vida, por ter ganhado um "gesso" (porque o irmão já tinha colocado, há um tempão atrás, com o mesmo diagnóstico).

Segundo raio: No início da semana passada notei a presença de um pontinho avermelhado na minha mama direita, parecia uma picada de um pernilongo, muito tarado por sinal. Apesar da apreensão da hora e de achar aquilo esquisito, não dei muita bola.

Os dias foram passando e o tal pontinho não desaparecia, não coçava (fato comum para as minhas picadas de pernilongo, já que sou extremamente alérgica) e, começava a aumentar, discretamente. No domingo, notei que estava bem maior e, decidi indagar o meu marido sobre aquilo (que até então nem tinha reparado - pausa para a pergunta: será que ele não viu ou será que nem repara mais em mim? - É melhor deixar para lá).

Voltando, ele ficou preocupado (em dobro) e disse que precisava dar uma olhada melhor, mas que não parecia nada grave. (A preocupação em dobro, vale aqui ressaltar, é porque estamos sem plano de saúde, lembram?)

O tempo foi passando e o medo foi aumentando, muito desproporcionalmente ao tamanho da bolinha, que já estava formada, parecendo um comedão. Entrei em pânico, chorei demais, por medo daquela doença e, resolvi procurar um posto de saúde. Foram mais de 4 horas de espera, sentada numa cadeira desconfortável, vendo um monte de pessoas passando na minha frente e eu lá, esperando atendimento. Saí de lá revoltada, sem atendimento, correndo para ir buscar meus filhos na escola, porque era dia de rodízio.

Voltei para casa, liguei para uma amiga do meu marido que trabalha num posto de saúde, que ligou para uma médica e pediu gentilmente para me atender. Ontem, consegui passar pela médica. Aparentemente, é só um processo infeccioso na parede externa (vulgo pele) em grau avançado. Entrou com antibiótico que devo tomar por 7 dias, de 6 em 6 horas e fazer compressa quente para desinchar e desinflamar. Na próxima semana, devo voltar com ela para ver como está.

O medo diminuiu, daí veio a dor. Estou assim, meio zoada, sem vontade de fazer nada. Preocupada com o fato de estarmos na situação que estamos e, querendo muito fazer alguma coisa para mudar. Preciso urgente que a empresa comece a funcionar para valer ou de um emprego, porque não dá mais para ficar assim.

Quanto a dieta: ando comendo menos, ainda sem muita qualidade. Estou na TPM e graças à Deus, no período de choro (antes isto do que a draga). Preciso voltar a me exercitar, a cuidar melhor de mim, da casa, do trabalho e da família.

Quanto aos meus artesanatos: totalmente parados!!! Terminei o jogo de toalhas de banho que bordei para o bazar de maio do IEOB, e mais nada. Coragem Val!

Fico por aqui,
Beijos e bom feriado para quem for viajar.

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